João Batista da Silva Ramos
Professor cursista do PNAIC
Pensando em trabalhar os seguintes direitos de aprendizagem:
ler textos não - verbais, em diferentes suportes, reconhecer finalidades de
textos lidos pelo professor ou pelas crianças, ler em voz alta,com fluência em
diferentes situações e relacionar textos verbais e não verbais construindo
sentido. Realizei uma sequencia didática intitulada “Explorando a literatura em sala de aula”, a mesma teve duração de
uma semana, iniciamos realizando a leitura de textos verbais e imagéticos, ou
seja, exploramos a capa e a contracapa do livro dando destaque ao autor e
ilustrador principalmente, fazendo menção ao texto não verbal, com isso a turma
aprendeu a identificar os tipos de textos e qual a função social que demanda
cada gênero textual. No segundo momento, pedi à turma que criassem palavras a
partir da letra inicial do próprio nome conforme iam surgindo palavras eu as
escrevia no quadro e quando juntamos certa quantidade fizemos leitura coletiva
em voz alta e discutimos o significado de cada uma das palavras. Feito isso,
fizemos um ditado relâmpago e todos gostaram da ideia.
Em outro
momento trabalhamos a ideia de masculino e feminino, aproveitando o titulo do
livro “Que delícia de bolo!”, de
Elza e Silvia Calixto. Sugeri que falássemos sobre algumas receitas de bolos e
depois de citarem os ingredientes destacamos a origem do leite e da manteiga
que vem da vaca em seguida elaborei uma lista com nomes de animais e pedi que
dessem o feminino a partir do seguinte modelo:L( A vaca é a fêmea do boi), por fim
propus que montássemos uma roda de
conversa para descrever oralmente os muitos tipos de produtos feitos a partir do leite
e os ingredientes utilizados para se fazer um bolo após termos terminado
discutiríamos a origem de cada um dos ingredientes. Todos concordaram, e deu
tão certo que quase não pararam de dar sugestões. Com essa aula foi possível de
maneira bem simples destacar os produtos regionais e a pratica da agropecuária
no município e nas outras regiões do país como meio de subsistência de muitas
famílias e para produção comercial.
Concluímos que a alfabetização tem
levantado muitos debates, em vários setores relacionados a educação. E nesse
universo procuramos fazer uma reflexão em torno da prática da alfabetização
envolvendo o processo de leitura e escrita, com isso possibilitando um melhor
entendimento sobre esse tema tão discutido atualmente.
Para entender o processo da leitura e escrita, assim como sua
evolução buscamos compreender as concepções infantis através dos estudos de
alguns autores a exemplo de Emíllia Ferreiro e Cagliari. Desse modo,
constatamos que a visão do que vem a ser a ação de alfabetizar está muito além
daquilo que imaginamos.
Em relação à
educação, é correto afirmar que a teoria não servirá para coisa alguma se não
aplicarmos a prática. Pois, é a concepção dos processos de aprendizagem que nos
possibilita ampliar nossa percepção e vislumbrar outras formas de ensinar
abrindo precedentes para que muitas outras pessoas procurem agir da mesma
maneira focando sempre o melhoramento das técnicas aplicadas ao magistério.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria
de Apoio a gestão Educacional. Pacto Nacional pela alfabetização na idade
certa: Planejamento e organização da rotina
na alfabetização: ano 3 : unidade 1 / p. 31. – Brasília: MEC, SEB, 2012.
Cagliari,
Luiz Carlos. Alfabetização sem o ba – be
– bi – bo – bu. São Paulo: Scipione, 1998.
FERREIRO,
Emíllia. Alfabetização em Processo.
2ª ed. São Paulo: Cortez, 1992.
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